Jejum intermitente, funciona?
- Mariana Andrade
- 15 de fev. de 2017
- 2 min de leitura

O jejum intermitente ou a restrição de alimentação por um determinado período têm recebido considerável interesse como estratégias para o controle do peso e/ou melhoria da saúde metabólica.
Estudos recentes confirmam que os intervalos de jejum freqüentemente repetidos em um determinado período podem favorecer a redução da gordura corporal e modular de forma benéfica o metabolismo da glicose. Deste modo, tem fundamento científico sim para perda de gordura, não é dieta da moda. Mas, é uma estratégia que deve ser bem orientada por um profissional capacitado.
É uma estratégia nutricional que deve ser indicada de acordo com o perfil de cada indivíduo. Esta estimula fatores transcricionais envolvidos na queima de gordura corporal.
Portanto, é uma estratégia que deve ser indicada para indivíduos que já apresentam uma reeducação alimentar, já estão envolvidos com bons hábitos alimentares, ou que já tem uma alimentação equilibrada, mas que estabilizaram os resultados no peso ou no percentual de gordura, geralmente assim, há uma melhor aderência a essa estratégia e melhores resultados.
Existem protocolos de jejum intermitente de 12horas ou 18horas, onde há restrição dos macronutrientes (carboidrato, gorduras e proteínas). Pode ser ingeridos chás e não é recomendado fazer atividade física durante o período de jejum. O uso de chás ou suplementos de antioxidantes auxilia também no estímulo dos fatores envolvidos na queima de gordura.
Portanto, procure um profissional nutricionista para te orientar como e se você tem perfil para fazer o jejum intermitente. Pois, é um estímulo diferente para o metabolismo e pode ser utilizado quando o peso se estabiliza. Mas, tem contra indicação: indivíduos com hipoglicemia, diabéticos, e com níveis altos de cortisol no sangue.
Um profissional capacitado irá te indicar a melhor estratégia para você obter melhores resultados na perda de gordura corporal.
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