Café e seus benefícios
- Mariana Andrade
- 9 de jul. de 2017
- 2 min de leitura

Você é daqueles que o dia só começa após uma xícara de café?
É a cafeína presente no café que gera o impulso de energia para acordar ou para ficar acordado. Ela também atua no desempenho físico, no metabolismo e na tolerância ao exercício prolongado, além de outras ações.
O café possui muitos benefícios à saúde quando consumido de forma moderada e individualizada. Os benefícios do café são dependentes da dose, pois a cafeína em excesso podem trazer alguns efeitos colaterais.
Vários estudos vêm demostrado alguns benefícios do consumo do café:
1) Apontou que o consumo de café está associado a uma menor probabilidade de se desenvolver depressão.
2) A utilização do café pode auxiliar no tratamento da diabetes tipo 2, por aumentar os níveis de adiponectina, um hormônio produzido pelo tecido adiposo auxilia a insulina na sinalização para o aproveitamento da glicose pelas células.
3) O café tem potencial antioxidante, devido à quantidade e variedade de polifenois e flavonoides. Alguns dos ácidos já identificados e estudados são os ácidos hidroxicinamico, ácido cafeico, ácido cumárico, acido ferrúlico e ácido clorogênico.
4) O café pode prevenir a oxidação do DNA (inibindo a oxidação da adenina e guanosina), além de prevenir a oxidação da fração LDL-colesterol e possivelmente auxiliar na prevenção da formação de placas de ateroma.
5) O consumo de café também demonstrou efeito positivo na memória devido ao efeito estimulante da cafeína
6) Aumento da termogênese e a queima de gordura em mulheres sem obesidade, especialmente se associado a exercícios físicos.
7) Outros estudos ainda associaram o consumo da bebida a menor incidência da doença de Parkinson e mal de Alzheimer além da redução do risco de formação de cálculos biliares.
O modo de preparo do café é importante para manter seus benefícios, sendo mais interessante o café coado ao invés do café expresso.
A cafeína presente no café atua sobre o sistema nervoso central e favorece o estado de alerta, possuindo um efeito excitante. Este efeito é decorrente da produção de catecolaminas. As catecolaminas estão relacionadas ao aumento do metabolismo em geral, aumento da frequência cardíaca e da pressão arterial.
A metabolização da cafeína, antes de ser eliminada pelo organismo, ocorre no fígado, onde existe uma maior concentração de enzimas do citocromo P450 1A2. Uma variante no gene da CYP1A2 está associada à atividade desta enzima. Desta forma, os indivíduos apresentam um metabolismo mais rápido ou mais lento da cafeína.
Portadores da variante que diminui a atividade enzimática demoram mais para eliminar a cafeína do organismo, e são mais propensos a sentirem todos os seus efeitos colaterais – como ansiedade, irritabilidade, falta de sono, taquicardia e hipoglicemia. Além disso, estes indivíduos podem apresentar um risco aumento de infarto do miocárdio, dependente da quantidade de cafeína ingerida e de sua idade.
Com o teste genético SlinDNA podemos identificar qual variante no gene da CYP1A2 e saber se há sensibilidade à cafeína.
A recomendação de doses e as possíveis contra-indicações do consumo de café devem ser avaliadas por meio de uma consulta nutricional individual. Gestantes, pacientes com insônia, agitação e problemas estomacais, especialmente, devem consultar um nutricionista, pois o consumo de café pode ser contraindicado.
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