Açúcar: doce veneno

O consumo de açúcar em altas concentrações provoca inúmeros malefícios à saúde. A ingestão de alimentos de alto índice glicêmico, como alimentos ricos em açúcar provoca uma rápida elevação dos níveis de glicose, o que induz ao aumento de radicais livres nas células nervosas, levando à destruição de neurônios, reduzindo a capacidade funcional do sistema nervoso central.

O índice glicêmico da dieta está relacionado ao aparecimento das doenças de Parkinson e Alzheimer. A variação glicêmica gerada pela ingestão de açúcares e doces pode também levar a variação de humor e depressão.

Além disso, crianças com transtorno de déficit de atenção e hiperatividade podem apresentar melhora com a redução do consumo de alimentos de alto índice glicêmico.

Os alimentos com índices glicêmicos altos são dos carboidratos simples e refinados (açúcar, balas, sorvetes, refrigerantes, chocolates, doces), e também alimentos industrializados, que contenham xarope de milho ou amido de milho hidrolisado, e bebidas açucaradas (como sucos do tipo néctar) são ricos em frutose que é um carboidrato de rápida absorção.

Quanto mais açúcar simples e de alto índice glicêmico ingerido maior é a liberação de insulina, o que aumenta a conversão desse açúcar em triglicerídeos e mais gordura corporal será armazenada.

O uso indiscriminado de adoçantes nas preparações também não é uma boa estratégia para substituir o açúcar, pois os receptores do gosto doce presentes na língua também estão presentes no intestino. O intestino tem suas paredes revestidas com uma grande rede de neurônios complexos que é capaz de identificar esses compostos, ou seja o adoçante é um facilitador da absorção dos carboidratos.

Experimente não não adoçar suas preparações por 21 dias, você irá perceber a mudança no seu paladar e a adaptação ao sabor real dos alimentos será mais aguçada.

Para os que não conseguem retirar, a melhor opção é o açúcar de coco que possui baixo índice glicêmico, ou o xilitol.