DESEQUILÍBRIO DE NUTRIENTES E O RISCO DE OSTEOPOROSE
- Mariana Andrade
- 25 de fev. de 2018
- 2 min de leitura

Como a grande maioria das doenças crônicas, a osteoporose está intimamente relacionada com os hábitos alimentares ao longo da vida.
Além do cálcio, o desequilíbrio de outros nutrientes também está associado ao aumento do risco de osteoporose:
- Um consumo mais elevado de leite nas mulheres e nos homens não é acompanhado por menor risco de fratura, hoje sabe-se que o consumo excessivo de carnes, leite e derivados pode aumentar o risco de osteoporose, já que esses alimentos produzem altas cargas renais ácidas, gerando estados de acidose metabólica e aumentando a excreção renal de cálcio;
- O alto consumo de sódio (excesso de sal, alimentos processados e industrializados) aumenta a excreção renal de cálcio
- A deficiência de zinco está associada com deterioração da arquitetura óssea trabecular. Sua deficiência durante a fase de crescimento pode prejudicar o acúmulo máximo de massa óssea.
- O consumo adequado de potássio está associado com menor excreção urinária de cálcio, diminuição da reabsorção óssea e aumento da formação óssea.
- O magnésio também atua no metabolismo ósseo e também atua no equilíbrio acidobásico, sua deficiência está associada com menor densidade mineral óssea.
- A vitamina K atua no metabolismo da osteocalcina e tem associação inversa com a incidência de fraturas ósseas.
- A vitamina C é fundamental para a adequada síntese de colágeno, que também está envolvido na ótima saúde óssea.
- A vitamina D está intimamente relacionada ao metabolismo ósseo e sua deficiência resulta em menor absorção de cálcio e maior reabsorção óssea
O risco de osteoporose envolve a deficiência de muitos outros nutrientes como magnésio, cobre, zinco, manganês, potássio, boro entre outros, além do cálcio, todos envolvidos na adequada formação da massa óssea.

É importante ter uma dieta saudável, com boas quantidades de frutas, verduras, legumes, oleaginosas, leguminosas, gorduras poli-insaturadas, alimentos integrais, e que seja pobre em gorduras saturadas, colesterol, açúcar e alimentos refinados, alimentos ricos em sódio e sal, alimentos industrializados como salgadinhos, refrigerantes, enlatados e embutidos e fast-food, além de promover uma adequada razão dietética entre proteínas animais e vegetais.
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