Você sabia que a vitamina D também reduz o risco de Câncer?
- Mariana Andrade
- 14 de mar. de 2017
- 2 min de leitura

O papel da Vitamina D
O principal o papel da vitamina D é atuar no metabolismo do cálcio e na manutenção da saúde óssea. Mas, vários estudos atuais têm mostrado a sua importância em doenças como câncer, doenças cardiovasculares, diabetes mellitus e esclerose múltipla.
As duas formas de vitamina D são a vitamina D3 (colecalciferol), sintetizada na pele após a exposição solar, e a vitamina D2 (ergocalciferol), obtida pela irradiação das plantas e alimentos. Quando formada no organismo pela ação dos raios ultravioletas sob a pele, há o mecanismo de fotoconversão para torná-la ativa no organismo.
Muitos estudos têm observado menor incidência de câncer em países onde há maior exposição solar e níveis séricos adequados de vitamina D. O fundamento desta relação baseia-se no fato de que o a forma ativa da vitamina D exerce papel regulatório sobre os genes que estão envolvidos na transformação de células normais em cancerígenas, reduzindo a sobrevivência de células malignas.
As concentrações de 25-OH Vitamina D3 para um mínimo de 40 ng/ml na população geral provavelmente reduziria significativamente as taxas de desenvolver um câncer.
Outras pesquisas também confirmam a importância da vitamina D no diabetes, por melhorar a função da insulina.
Com relação às doenças cardiovasculares, em estudos atuais revelam que indivíduos praticantes de atividade física e não-fumantes apresentavam níveis normais de vitamina D, enquanto baixos níveis séricos da vitamina estavam associados a múltiplos fatores de risco metabólico.
A esclerose múltipla é uma doença auto-imune que leva ao aumento de substâncias inflamatórias no sistema nervoso central. A deficiência da vitamina D altera a função das células do sistema imune levando a um perfil mais inflamatório.
A produção de vitamina D com poucos minutos de exposição solar excede facilmente as fontes alimentares. Como exemplo, a exposição solar por 30 minutos no verão é capaz de produzir 20.000UI de vitamina D, o equivalente a 200 copos de leite ou 50 tabletes de suplementos orais. Isto nos leva a crer que, realmente, não há necessidade de suplementação; porém, fatores como idade, pigmentação da pele (negros sintetizam menos vitamina D), uso de protetor solar e roupas, estilo de vida atual (escritórios, poluição) e localização do país distante da linha do Equador, limitam a conversão da vitamina e favorecem a deficiência na população.
Sugere-se manter os níveis sanguíneos de vitamina D acima de 30ng/mL, ou em torno de 60ng/mL a 80ng/mL.

Alimentos fontes de vitamina D são: salmão, sardinha, ovos, leite, fígado bovino, cogumelos, óleo de fígado de bacalhau, suco de laranja.
Assim, estudos documentam a associação de níveis séricos de vitamina D insuficientes com um maior risco de doenças: como o câncer, doença cardiovascular, diabetes e inflamação crônica.
Portanto, essa deficiência deve ser corrigida com a suplementação da vitamina por um profissional médico ou nutricionista. Além disso, uma alimentação adequada e a exposição solar bem recomendada deve ser incentivada a fim de melhorar os índices de deficiência na população, assim como a suplementação para o tratamento de pessoas com deficiência da vitamina.
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