Dieta de acordo com DNA? Entenda...
- Mariana Andrade
- 23 de mar. de 2021
- 2 min de leitura

Uma alimentação formulada a partir do perfil genético já é possível a partir dos conhecimentos gerados por recentes linhas de pesquisa da nutrição: a nutrigenética.
A nutrigenética tem o objetivo estudar a interação entre os alimentos e os genes humanos, investiga como os nutrientes influenciam o funcionamento dos genes, ou como esses mesmos genes podem afetar a forma pela qual o corpo aproveita o alimento.
Elaborar cardápios individuais que respeitem as particularidades genéticas de cada um proporciona ótimos resultados. Além disso, já é possível escolher quais esportes são mais compatíveis com seu perfil genético, tornando o seu treinamento mais eficaz, potencializando o seu desempenho e auxiliando no alcance da sua forma física ideal.
Um teste muito importante para a definição de seu “perfil alimentar”. Pode-se identificar qual o melhor tipo de alimentação, nutrientes, exercícios e hábitos alimentares para o seu perfil genético, bem como a sua predisposição em desenvolver doenças específicas.
Na Cliníca Maison Blanc temos disponíveis testes genéticos: Genera.

Podemos avaliar alguns genes relacionados a:
Sensação de saciedade
Armazenamento de gordura
Manutenção de resultados após intervenção para perda de peso
Eficácia das dietas low fat e high fat
Eficácia da dieta low carb
Eficácia da dieta mediterrânea
Deficiência de Ferro em Mulheres
Deficiência de Vitamina D
Deficiência de Vitamina K
Deficiência de Vitamina B6
Deficiência de vitamina C
Capacidade antioxidante
Probabilidade de desenvolver:
Câncer
Diabetes tipo 2
Doença arterial coronariana
Doença celíaca (alelo HLA-DQ8)
Doença celíaca (alelo HLA-DQ2.5)
Depressão (resistência a tratamento)
Intolerância à Lactose
Sensibilidade à Cafeína
Por exemplo, verificar se há sensibilidade à cafeína é importante para evitar os efeitos deletérios da cafeína no organismo de quem é metabolizador lento dessa substância, entenda:
A cafeína presente no café atua sobre o sistema nervoso central e favorece o estado de alerta, possuindo um efeito excitante. Este efeito é decorrente da produção de catecolaminas. As catecolaminas estão relacionadas ao aumento do metabolismo em geral, aumento da frequência cardíaca e da pressão arterial.
A metabolização da cafeína, antes de ser eliminada pelo organismo, ocorre no fígado, onde existe uma maior concentração de enzimas do citocromo P450 1A2. Uma variante no gene da CYP1A2 está associada à atividade desta enzima. Desta forma, os indivíduos apresentam um metabolismo mais rápido ou mais lento da cafeína.
Portadores da variante que diminui a atividade enzimática demoram mais para eliminar a cafeína do organismo, e são mais propensos a sentirem todos os seus efeitos colaterais – como ansiedade, irritabilidade, falta de sono, taquicardia e hipoglicemia. Além disso, estes indivíduos podem apresentar um risco aumento de infarto do miocárdio, dependente da quantidade de cafeína ingerida e de sua idade.
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